
Cineasta brasileira é única representante do país em prestigiada seleção
internacional de cinema
Geovana Pimentel, radicada em Los Angeles, integra lista restrita que reúne apenas um nome
de cada país e consolida sua trajetória entre novas vozes do audiovisual mundial
Los Angeles. A cineasta brasileira Geovana Pimentel acaba de conquistar um feito raro
no cinema independente: foi a única representante do Brasil selecionada em um programa
internacional que reúne jovens realizadores de destaque, escolhidos em diversos países
para receber mentoria e apoio no desenvolvimento de seus projetos autorais.
O reconhecimento soma-se a uma trajetória em ascensão. Autora de obras que
transitam entre o cinema experimental e narrativas sociais, Geovana já emplacou curtas em
festivais nacionais e internacionais, e agora passa a integrar um círculo que tem servido de
vitrine para nomes que despontam no cenário mundial.
Além do impacto simbólico de ser a única brasileira na lista, o programa oferece
acesso a redes globais de produtores, distribuidores e festivais de prestígio. “É a
possibilidade de ter meu trabalho atravessando fronteiras de forma concreta, não apenas
como exibição, mas como parte de um processo criativo coletivo e internacional”, afirma a
cineasta.
Geovana vive hoje em Los Angeles, onde tem se consolidado como realizadora de uma
obra que dialoga com questões contemporâneas urgentes. Sua seleção reforça a
representatividade de uma cena criativa brasileira que insiste em ocupar espaços globais,
mesmo diante dos desafios estruturais do setor audiovisual no país.
O destaque internacional soma-se a publicações recentes que já vinham chamando
atenção para sua trajetória. Matérias em veículos especializados ressaltaram a força
imagética e a maturidade de sua linguagem, capaz de equilibrar a pesquisa estética com
narrativas profundamente humanas.
Para Geovana, o momento é de afirmação. “É um reconhecimento do caminho que
venho construindo com muita persistência, mas também um convite para expandir
horizontes. Cinema, pra mim, é linguagem universal. Estar nesse espaço significa reafirmar
que o Brasil tem histórias e imagens que merecem ser vistas no mundo todo.”