Com fortes raízes brasileiras e uma carreira consolidada em Portugal, a artista transforma sua conexão com o nosso país em fase criativa e pessoal através do projeto “Lusa”
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(Crédito: Fábio Teixeira)
Com apenas 24 anos, Bárbara Bandeira é uma das maiores vozes do pop português da atualidade, uma artista cuja carreira já está consolidada e que agora foca a sua trajetória no Brasil. Sua mãe é natural de Fortaleza e ela cresceu com o país muito presente em sua vida. Hoje, Bárbara transforma essa ligação em força criativa, investindo fortemente em seu projeto “Lusa” — uma série de EPs que conecta suas raízes portuguesas com a sonoridade brasileira contemporânea.
A primeira parte, “Lusa: Ato I”, lançou faixas com grandes nomes nacionais, como Veigh e WIU, e trouxe Bárbara para o centro do nosso universo musical. “Fumaça”, sua colaboração com Veigh, foi certificada com Platina em Portugal e tornou-se um dos maiores sucessos de sua carreira. Com a música, ela reafirmou seu potencial internacional, mostrando que a música em português pode atravessar fronteiras e estilos.
Bárbara também foi além das colaborações, mergulhando de forma genuína na nossa cultura. Durante sua temporada no Rio de Janeiro em 2024, a cantora publicou fotos no Vidigal, circulando de moto pelos becos do morro, e registrou bastidores de gravações em meio ao pôr do sol da cidade. Nesse cenário nasceu a faixa “Zona Sul”, feat com WIU, que captura a energia calorosa e nostálgica da cidade, refletindo a conexão que Bárbara tem buscado entre o urbano europeu e a vibração brasileira.
Outro destaque de sua jornada no Brasil é a faixa “Não Gosta”, que integra o “Lusa: Ato I” e traz um sample de “Todo Homem”, de Zeca Veloso. A colaboração e a escolha desse elemento musical aprofundam ainda mais seu vínculo com as raízes brasileiras. Em 2024, Bárbara também se apresentou ao lado de Ludmilla durante o Numanice em Lisboa, marcando mais um momento emblemático dessa ponte que ela construiu, não apenas no estúdio, mas ao vivo também.
Além das colaborações musicais, os encontros de Bárbara com artistas locais, como Luísa Sonza, Jão, Giulia Be, Vanessa da Mata, e Ana Carolina, têm gerado grande repercussão. Esses encontros vão além de simples fotos e se consolidam como o reflexo de um elo genuíno que transita entre os dois mundos. Com Giulia Be, por exemplo, o vínculo é antigo. As duas gravaram uma música juntas há alguns anos, mas ela nunca foi lançada. “Nos amamos desde o primeiro momento. A música acabou não saindo porque já não nos representava, mas o carinho ficou”, contou Giulia à rádio portuguesa MegaHits, reforçando a relação de amizade que existe entre elas.
Bárbara, além de sua habilidade musical, também se destaca em outros aspectos, como sua presença nas redes sociais, seu estilo e, claro, sua autenticidade. Ela é uma artista multidimensional, que incorpora as influências do Brasil de maneira criativa e fluida, sendo admirada não só por sua música, mas também por seu estilo e posicionamento.
Sua carreira já inclui marcos impressionantes: foi a primeira mulher em Portugal a conquistar o Single de Diamante com “Como Tu” (feat. Ivandro), seu álbum de estreia, “Finda” (2023), ultrapassou os 50 milhões de streams e consolidou sua posição no cenário musical. Além disso, no mesmo ano, Bárbara abriu os shows esgotados do Coldplay em Coimbra, tendo sido convidada por Chris Martin para se apresentar ao vivo, em uma performance que emocionou mais de 220 mil pessoas.
Atualmente, em turnê pela Europa, Bárbara segue consolidando sua carreira internacional e se prepara para novos lançamentos com o projeto “Lusa”, que será desenvolvido ao longo de 2025 e 2026. O “Lusa: Ato II”, previsto para este ano, dará continuidade às suas colaborações com o Brasil, aprofundando ainda mais sua conexão com o público local. A artista está determinada a explorar cada vez mais o laço entre os dois países, com a certeza de que sua carreira só tende a crescer nos próximos anos.
Com uma base de fãs cada vez mais sólida, Bárbara Bandeira é, sem dúvida, uma das artistas mais promissoras da nova geração. Ela está apenas começando a sua jornada no Brasil e, sem dúvida, seu futuro na música internacional é ainda mais promissor.
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